25 de julho de 2010 | N° 8877
CAPA
Elas vão de bike
Para a padaria, para o trabalho, para o barzinho. Elas se deslocam pela cidade de bike. São meninas urbanas que, trocando quatro por duas rodas, lideram um movimento que une prazer, saúde, sustentabilidade e elegância.
Sensação de liberdade, cabelos ao vento e interação com as belezas da cidade, sem falar na endorfina que é liberada quando nos exercitamos e que eleva o humor e induz ao relaxamento são todos bons motivos para pedalar, elencados pelas próprias ciclousuárias.
A estilista Ana Carol Vivian diz que nota uma melhora clara no humor.
– Para mim, pedalar é um momento de prazer que tenho no meu dia a dia. Quando está chovendo e resolvo ir para o trabalho de ônibus, sempre acabo me arrependendo – conta.
Ana Carol e o marido são donos do projeto Pedarilhos, que, entre outras ações, vende utilitários e vestuário diferenciado para pedalar.
Além de saúde e bem-estar – benefícios que qualquer atividade física promove – a sustentabilidade é um dos mais recentes convites ao uso da bicicleta.
– Dos anos 1970 para cá a bicicleta teve bastante variação de popularidade, com sobe e desce no uso. O movimento mais recente, ligado ao veículo, é o apelo sustentável internacional – destaca o presidente da Organização não-governamental Viaciclo, Milton Carlos Della Giustina, ciclousuário há 40 anos.
Quem ainda pensa que o vestuário para pedalar só tem a ver com roupas justas, como leggings, ou largadonas, como os assexuados abrigos, está por fora. Movimentos internacionais, como o cycle chic já têm repercussão no Brasil, com grupos em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, que defendem o uso de roupas do cotidiano.
Retirado do DC, original aqui.
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